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Permiti voltar aos sonhos, sorrisos consomem imaginações, sóis e luas plurais aglomeram-se no céu, enquanto cores se misturam numa palheta, dessa vertigem, dessa observação, de você no céu, dançando com brilhos e girassóis. Pássaros de fogo cruzam um oasis azul e quando desço os olhos pela paisagem, trombo olhares com seus mundos oculares, sorrisos que saboreiam estranhos e improváveis  encontram-me novamente, boca com boca, pele com pele, e a barba me fazendo cócegas. Masturbo-me voando nas costas de um cupido, em meio às luas, e aos pássaros outrora descritos, chuva de vinho e sêmen cobrem meu corpo nu.

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